segunda-feira, 12 de abril de 2010

Concurso Liquigás 2010: últimos dias para inscrição

Termina no próximo dia 15 de abril as inscrições para o concurso público da Liquigás Distribuidora. O concurso Liquigás oferece 60 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível fundamental e médio. Os salários variam de R$ 650,23 a R$ 941,73. Veja o Edital Liquigás 2010.
As vagas do concurso Liquigás 2010 são para Araucária (PR), Bauru (SP), Canoas (RS), Joinville (SC), Londrina (PR), Montes Claros (MG), Paulínia (SP), Ponta Grossa (PR), Ribeirão Preto (SP), São José (SC), Sorocaba (SP), Caxias do Sul (RS), Passo Fundo (RS), Capuava (SP) e Osasco SP).
As inscrições para o concurso da Liquigás devem ser efetuadas no site www.cesgranrio.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 27 para todos os cargos.
Provas concurso Liquigás
As provas objetivas e os exames de capacitação física serão realizadas nas cidades de Bauru/SP, Caxias do Sul/RS, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Joinville/SC, Londrina/PR, Montes Claros/MG, Passo Fundo/RS, Paulínia/SP, Ponta Grossa/PR, Porto Alegre/RS, Ribeirão Preto/SP, São Paulo/SP e Sorocaba/SP, na data provável de 9 de maio de 2010.
Os gabaritos das provas objetivas serão distribuídos à Imprensa, no segundo dia útil seguinte ao de realização das provas, estando disponíveis, também, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.

Festival Comida di Buteco deve elevar preço do jiló em BH

Comida di Buteco exige o ingrediente nos tira-gostos, o que deve se refletir nas vendas e nos preços do fruto
Cristiano Veronez já registrou ontem aumento de 80% nas vendas O velho ditado “sobrou que nem jiló” agora pode soar deselegante nas mesas de 41 bares de Belo Horizonte. Os participantes do Comida di Buteco são obrigados a incluir o fruto nos tira-gostos servidos durante os 30 dias do festival. Famoso por seu sabor amargo, o jiló não deve movimentar apenas os bares. Os negócios em torno dele prometem esquentar. A estimativa é de que as vendas tenham alta de até 50% e, com isso, o preço também deve ser inflacionado em média 25%, segundo estimativas dos feirantes.
Atualmente, o quilo do jiló varia de R$ 1,49 a R$ 3 nos sacolões de BH. No Oba Hortifrúti do Bairro de Lourdes, o quilo custa R$ 1,99. A aposta do gerente Marco Antônio Shimidt é de que as vendas acelerem com o festival. “A expectativa é comercializar 50% a mais de jiló”, afirma. O estabelecimento vende em média 12 quilos do fruto por dia. Para ele, o preço pode subir um pouco: “Para R$ 2,49 no máximo”.
O gerente do sacolão Alfa, no Bairro Barroca, João Geovane Pereira, reforça também que o custo do jiló não deve passar dos R$ 2,49. “Estamos vendendo o quilo na promoção por R$ 1,49. Esperamos que as vendas aumentem entre 25% e 30% com o festival. Por isso, o preço pode subir.”
Quem já está colhendo frutos do Comida di Buteco são os feirantes do Mercado Central. No primeiro fim de semana do evento, a banca Legumes Braga, há 52 anos no local, vendeu 80% a mais de jiló – R$ 2,99, o quilo – ontem, em relação ao sábado anterior. “Com a propaganda, a curiosidade do consumidor aumentou. Tanto é que a grande maioria dos nossos clientes foi de pessoas interessadas em conhecer o alimento”, diz o gerente Cristiano Ferreira Veronez.
A proprietária da Legumes Adriano, Rosilaine Martins, também no Mercado, comemora o contrato que fechou com o Bar Via Cristina, um dos participantes da 11ª edição do festival. “Já vendemos 55 quilos para eles só de jilós selecionados”, conta. No estabelecimento, o quilo custa R$ 3.
Nos botecos, o, até então, desconhecido e amargo jiló já fez os negócios renderem no primeiro dia do festival. No Bar do Doca, no Gutierrez, o fruto não fazia parte do cardápio no dia a dia. “Só ontem (sexta-feira) vendemos 35 quilos. Negociei o fornecimento com um sacolão e deixei 30 caixas pagas. A média de preço é R$ 21, cada”, diz Jorge Lage, o Doca. Só na sexta-feira foram vendidos 86 pratos do Bafana-Bafana, ao preço de R$ 20,90.
Até em bares onde o jiló é tira-gosto tradicional a aceitação e procura pelo fruto surpreenderam, com crescimento de 100% em apenas um dia. “Aos sábados, vendo em média 20 quilos de jiló. Só hoje (ontem) até as 14h, vendi 40 quilos”, comemora Eliza Fonseca, a Lora, dona do bar de mesmo nome no Mercado Central. O prato Pura Garra da Lora custa R$ 19,90. Ela paga em R$ 2,50 por quilo.
O coordenador do evento, Eduardo Maya, faz as contas. “Os bares participantes devem vender 100 caixas por dia de jiló. Muitas pessoas vão passar a comer o fruto”, acredita. Em 2009, o festival movimentou R$ 30 milhões no total em todas as cidades participantes. A previsão é de que este ano a cifra aumente para R$ 40 milhões, sendo BH responsável por 50% desse valor.
Tetê Monteiro - Estado de Minas Publicação: 11/04/2010 08:46 Atualização: 11/04/2010 10:38