Não é só o eSocial ou as IFRS's que nos tiram o sono, mas, também a gama de obrigações acessórias que temos que enviar todos os meses para a CAIXA (que diga-se de passagem é péssima em softwares e não resolve a vida de ninguém), Receita Federal, Secretarias Estaduais e Municipais, MTE, IBGE e outros órgãos que nos pedem os mesmos dados já enviados anteriormente, a exemplo da DIPJ e do IBGE, ambos têm as mesmas informações em campos e somatórios diferentes, porém, são os mesmos dados.
A Receita Federal é quem deveria disponibilizar os dados dos contribuintes que enviam a DIPJ para o IBGE, para as Secretarias de Estado de Fazenda, para as Prefeituras, para os Ministérios e pronto!
Cada empresa deveria enviar somente a DIPJ ou a DEFIS anualmente e pronto!!!!
Agora, fica um nhé, nhé, nhéééé´, uma frescura danada no cruzamento de dados, compram uma tecnologia de ponta para praticamente espionar a vida das empresas, espremem o Contador até o cara morrer de estresse....

Será que estamos diante de um dilema tecnológico?
Será que o Contador perdeu para a tecnologia?
O governo já nos tirou a capacidade de pensar, de agir, de sermos o consultor de nossos clientes, o que mais tem a tirar agora?
Seremos meros arquivistas de documentos?
Onde devemos requerer nossos direitos de cidadãos e cidadãs capazes, criativos, senhores e senhoras dos números (não temos tempo de apresentar os números aos clientes) e que carregam o Brasil nas costas, sem que os nossos clientes tenham ciência disso e nos remunere à altura?

Num País onde até o governo cria artifícios contábeis para maquiar seus balanços e esconder de seu povo a realidade dos números, o estresse é o fator mais relevante, pois, estamos morrendo de tanta frustração e falta de contentamento profissional.
Me desculpem os colegas que assim como eu, vivem entre o amor e o ódio pela contabilidade todos os dias!
Hoje estou de ódio.... rsrsrs, amanhã.... sei lá!
Joelson Veríssimo
Contador 24h