quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A obsessão ao volante

Em certos lugares há sempre gente se esforçando, se matando de trabalhar para conseguir um bem. Que bem seria esse ?
_Seria um automóvel, todos responderiam.
Há tanta gente querendo um carro, alguns só para se divertirem, outros para ser uma ferramenta de trabalho.
As pessoas têm uma facilidade enorme de se apegarem à bens materiais, mesmo conhecendo os perigos que os mesmos proporcionam. É incrível como o ser humano apesar de saber que, o volante é uma direção ou um rumo que se toma muito indeciso, por que nunca se sabe o que pode acontecer, tem a coragem de dizer que se sente paixão por uma máquina terrível como esta, que mata, fere, traumatiza e também socorre quem ela mesmo fere, mata e traumatiza.
O volante é como um vício, que se não mata, deixa seqüelas e a partir dele, você escolhe o caminho que se deve seguir, entre a vida e a morte!
Escrito por Joelson Veríssimo, em 10/04/1996, na turma 304, do curso de Técnico em Contabilidade, aula de literatura do Professor Antônio Borges.

A neurose das metrópoles

Nas grandes cidades vivemos um drama constante, a poluição, o barulho isuportável dos carros, quanta gente!
Em Belo Horizonte por exemplo, o centro da cidade é um tumulto sem fim, que acaba nos sufocando.
Quando vou trabalhar, já de manhã os ônibus sempre estão lotados, parecem que a qualquer curva, irão capotar. É um empurra-empurra danado, que quase sempre minha mochila vai ao assoalho do veículo, sem falar no motorista que dá cada arrancada que quase perco o estômago... Ahh!!! já ía me esquecendo dos buracos que o motorista faz questão de passar de propósito, para ter o gostinho de ouvir um "ai" de alguém.
É... nas verdadeiras grades cidades ou metrópoles, acabo de concluir que é um inferno, mas, vale a pena, eu acho. Porque se eu fico em casa, me dá uma desespero terrível, acho que é por causa de toda essa agitação que passo todos os dias, que quando fico em casa, fico bobo!
Escrito por Joelson Veríssimo, turma 304, N.º 25, 3º ano do Curso Técnico em Contabilidade, dia 09/04/1996, no Celso Machado.